Guia Detalhado

Como estudar e aprender?

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1. Introdução

Esta aula-fascículo apresenta as concepções e as formas de funcionamento dos cursos a distância online oferecidos pela Universidade Aberta do Nordeste da Fundação Demócrito Rocha, que fazem parte do Grupo O POVO de Comunicação.

A Universidade Aberta do Nordeste (Uane) surgiu na década de 1980, quando a Universidade de Brasília (UnB) estabeleceu convênio com a Open Universityde de Londres e disseminou a experiência de educação a distância (EaD) em âmbito nacional. A Fundação Demócrito Rocha (FDR), instituição vinculada à empresa jornalística O POVO, assumiu o programa no Ceará, e realizou um conjunto de adaptações ao modelo importado, visando adequá-lo à realidade local.

A Uane trabalhou inicialmente com as metodologias de educação a distância originalmente desenvolvidas pela Open Universityde de Londres e pela Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha. No decorrer dos anos a Uane realizou adaptações metodológicas envolvendo os processos pedagógicos, as tecnologias e as especificidades da educação a distância (EaD). Em 2015 a Uane teve seu projeto pedagógico reformulado, o que incluiu uma nova concepção de educação que abrange desde o processo de desenvolvimento dos materiais didáticos à utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Os referenciais teóricos dessa nova proposta baseiam-se nas proposta do Conectivismo (SIEMENS, 2004), uma proposta teórica para a aprendizagem que busca se adequar aos novos processos na internet, o construtivismo e o sociointeracionismo. Os paradigmas emergentes da Web 2.0 (SANTAELLA, 2004), da gamificação (ZICHERMANN; CUNNINGHAM, 2011) e da mobilidade (LEMOS; JOSGRILBERG, 2009) também orientam a nova proposta.

Hoje, os cursos da Uane incorporam variados princípios pedagógicos e tecnologias, síncronas e assíncronas, como o material impresso (fascículos e livros), videos, podcasts, fóruns virtuais de discussão, chat, blogs, redes sociais, elementos da gamificação e webconferência . O Moodle, Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado, foi customizado tendo-se em vista teorias da interação humano-computador, privilegiando princípios de usabilidade e acessibilidade centrados no usuário.

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2. Recursos Pedagógicos em EaD

As primeiras experiências com EaD tinham, em seu material impresso, o recurso pedagógico por excelência. A evolução desta modalidade de educação mostra que, além do material impresso, a utilização das plataformas virtuais que permitem interações síncronas e assíncronas são de suma importância para o processo de ensino-aprendizagem na modalidade a distância.

Os materiais tanto o impresso quanto o digital, devem ser capazes de suprir tarefas que, no modelo presencial, é assumido pelo professor, tais como incentivar, informar, orientar, dirigir, controlar. Segundo especialistas, na produção desses materiais, deve ter sempre presente tudo o que um bom professor faz, os comportamentos daqueles docentes de que conservamos uma boa lembrança e aqueles que nós próprios praticamos nas aulas presenciais, a fim de transportá-los, de algum modo, para o conteúdo.

Portanto, a produção dos conteúdos é decisiva para o êxito de um curso, e, por isso, deve ser bem planejado, ter coerência com a linha pedagógica do curso e clareza de objetivos. Deve ainda facilitar não só a socialização dos saberes já produzidos, mas ser um indutor no processo de construção de novos conhecimentos, bem como articular, de forma contextualizada, a teoria com o mundo vivencial no qual está inserido o aluno, atendendo aos postulados da andragogia.

Saiba mais:O que é andragogia

Sabe-se hoje que a EaD pode acontecer de várias maneiras, envolvendo recursos tecnológicos e meios de comunicação diversos. Estudos mostram que aqueles que incluem a comunicação de dupla via, "educador-educando", têm resultados iguais ou superiores aos apresentados pelo ensino presencial.

Segundo Gonçalves (1997), "o termo 'a distância', que indica separação física do professor e do aluno, não exclui o contato direto dos alunos entre si ou do aluno com alguém que possa apoiá-lo na aprendizagem", tornando-o sujeito do processo de construção de seu próprio conhecimento.

No que se refere a estratégias de acompanhamento, a tutoria se apresenta como "um componente típico de ações de ensino a distância em que a comunicação se dá nos dois sentidos" (GONÇALVES, 1997, p. 13). A tutoria, por significar um ponto de encontro para todos os alunos, entre si e com o tutor, se apresenta sempre como um momento de grande riqueza educacional.

O tutor não assume o papel de professor,
mas se põe à disposição do aluno para auxiliá-lo na construção do
próprio caminho: não dá mais aulas; agora ele orienta e reorienta a
aprendizagem dos alunos, ajuda no esclarecimento de suas dúvidas,
identifica dificuldades, sugere novas leituras ou atividades, organiza
atividades de estudo em grupo, supervisiona a prática de oficina ou
laboratório, e assim por diante
IDEM, p. 14

No que tange às tecnologias digitais para fins de EaD, destacam-se o desenvolvimento de ferramentas síncronas e assíncronas e a utilização da internet. Na EaD, orientada com base nos multimeios, o processo de aprendizagem virtual assemelha-se ao de natureza presencial, na medida em que envolve agentes que interagem uns com os outros, socializando-se, trocando experiências e vivências, impressões, conteúdos, atitudes, desejos e motivações, acumulando e reproduzindo conhecimento através da linguagem virtual e da mediação realizada pelos tutores.

Para que as novas tecnologias sejam assimiladas de forma rápida, é importante que as interações se deem de modo rico, atrativo, diversificado, e aplicado à cultura social e conjuntural na qual o aluno está inserido, permitindo, mais facilmente, torná-lo habilitado a realizar a construção do conhecimento naturalmente, de forma resignificada, plena e permanente.

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2.1 O que é andragogia

Segundo Bellan (2005) "a andragogia é a ciência que estuda como os adultos aprendem" (p. 20). A autora relata que foi o educador alemão Alexander Kapp, em 1833, quem primeiro usou esta nomenclatura.

A andragogia foi definida por Malcolm Knowles como a arte e ciência de ajudar o adulto a aprender, em oposição à pedagogia, que cuida do ensino de crianças. Os conceitos de Knowles foram amplamente discutidos, prevalecendo, hoje, a posição de que os dois campos não são mutuamente excludentes. Segundo eles, Knowles chegou a indicar que os dois conceitos formariam um continuum, indo da educação centrada no professor à educação centrada no aprendedor (WALL e TELLES, 2004).

A andragogia (do grego: andros, "adulto"; gogos, "educar") procura compreender o adulto. Os adultos, devido às experiências que passam durante a vida e o conhecimento que vem da realidade, buscam desafios e soluções que façam diferença em suas vidas.

Eles aprendem melhor quando o assunto faz relação com sua vida diária. O aluno adulto diferencia-se dos demais, na consciência de que precisa do conhecimento, que este lhe faz falta.

De acordo com Gomes, Pezzi e Bárcia (2006), os princípios da andragogia e as teorias que sinalizam uma pedagogia voltada para o aluno estão trazendo maiores contribuições no trabalho com adultos.

Nesse sentido, Knowles (1977) citado por Gomes, Pezzi e Bárcia (2006) diz que "a teoria da aprendizagem de adultos apresenta um desafio para os conceitos estáticos da inteligência, para as limitações padronizadas da educação convencional..." (p. 3).

A andragogia, sendo a questionadora do modelo educacional aplicado nos adultos, procura conhecer as particularidades da aprendizagem no adulto e adequar ou promover métodos didáticos para serem usados especificamente nessa população.

Fonte: http://goo.gl/yfueFS
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3. Breve Histórico da Educação a Distância no Brasil

Desde as primeiras décadas do século XX, algumas experiências de EaD foram desenvolvidas no Brasil, como o uso de material impresso e rádio, tecnologias disponíveis à época.

No entanto, o processo de normatização da EaD no Brasil só aconteceu com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996 (nº 9.394/96), que no seu artigo 80 afirma: "O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a vinculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada".

Tal reconhecimento, apesar das críticas declaradas pelo uso do termo "ensino a distância" ao invés de "educação à distância", por autores como Demo (1998), representou um avanço significativo para as iniciativas que já estavam em andamento nesse sentido e estimulou adoção mais frequente dessa modalidade.

Após legitimado e regulamentado pelo Decreto nº 2.494/98, em Art. 1º, a "educação a distância" passa a ter uma definição oficial:

A Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem,
com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados
em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e
veiculados pelos diversos meios de comunicação.

O Decreto nº 2.561/98 e a Portaria Ministerial nº 301/98 alteram os artigos 11 e 12 do Decreto nº 2.494/98 e normatizam os procedimentos de credenciamento das instituições interessadas em oferecer cursos a distância em níveis de graduação e educação profissional tecnológica.

Este período pós-LDB foi marcado por experiências diversas com a introdução, não só dos recursos pedagógicos já disponíveis – material impresso, videoaulas, tutoria e professor conteudista –, mas pela inclusão de tecnologias digitais capazes de criar ambientes virtuais de aprendizagem com interação síncrona e assíncrona; o desenvolvimento de metodologias próprias para formatar e imprimir material impresso; a criação de estrutura técnica e de recursos humanos para apoio a atividades de multimídia e a concepção de uma logística para oferta de curso EaD em escala nacional.

Também foram criadas estratégias para gestão administrativa e pedagógica visando atender alunos on-line por meio de centrais remotas de monitoria e tutoria. Foram organizadas e preparadas equipes e desenvolvidas tecnologias para lançar os primeiros cursos on-line do país.

No ano de 2007 foi aprovada e sancionada a Lei n° 11.502, que indica para o ensino público o uso conjugado do ensino presencial e a distância em cursos para a formação inicial de profissionais do magistério, e, neste caso, a educação a distância é apontada como modalidade preferencial para a formação continuada de professores.

De 1994 a 2013 a história da EaD no Brasil registrou avanços significativos e de forma acelerada, chegando a compensar o lento ritmo com que caminhou na segunda metade do século XX, em relação a outros países que naquela época criavam seus sistemas de EaD.

Importante destacar que desde a regulamentação da EaD, o país conseguiu estabelecer a base legal que orienta esta modalidade de ensino, criou mecanismos para a certificação de instituições que trabalham com educação a distância, analisou propostas e emitiu autorização de cursos, estimulou o desenvolvimento de pesquisas que vieram a produzir modelos pedagógicos e tecnológicos que consolidaram a EaD no Brasil.

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4. Processos de Interação em EaD na FDR/Uane

A seleção e organização dos processos de interação nos projetos de EaD encontram suporte em literatura internacional. Segundo Mattar (2009) ,as primeiras contribuições sobre processos de interação em educação a distância foram dadas por Moore (1989), que partindo das relações entre alunos, professores e conteúdo aponta três possíveis tipos de interação: aluno - professor, aluno - aluno e aluno - conteúdo. Essas interações na EaD correspondem às mesmas que ocorrem na educação presencial a partir do triângulo didático.

As metodologias adotadas nos cursos oferecidos na modalidade a distância apresentam graus de interatividade distintos, como um continuum em que os espectros do espaço e do tempo podem intensificar-se graças ao baixo custo das novas tecnologias, que permitem níveis variados de interatividade com uso da internet e, mais recentemente, das redes sociais.

De acordo com cada tipo de curso a ser oferecido pela Uane, são utilizadas as estratégias de interação que se dão a partir de alguns pressupostos apontados na literatura da área, e estão claramente definidas no que se refere à relação professores, alunos e conteúdos, considerando que esse triângulo didático pode se articular a partir de várias dimensões, quais sejam:

Alunos - Professor: a interação aluno - professor se dá por meio do material impresso e das webconferências. Ao preparar o material impresso, o professor o faz atento às necessidades dos alunos e às condições em que eles vão ser utilizados. Durante as webconferências, quando houver, os alunos podem esclarecer conceitos, dirimir dúvidas, aprofundar aspectos relevantes da disciplina. Em alguns cursos, os professores também participam das interações on-line síncronas (realizadas em tempo real, ao vivo) e assíncronas estabelecidas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), auxiliando os tutores nos processos de mediação com os alunos, incluindo as avaliações.

Aluno - Aluno: com uso do AVA, os alunos se comunicam usando o fórum de interação, mensagens e outras ferramentas. Neste tipo de interação é importante destacar os aspectos colaborativo e cooperativo que os alunos conseguem estabelecer, diminuindo a sensação de isolamento do estudo a distância. Segundo Mattar (2009), "essa interação também desenvolve o senso crítico e a capacidade de trabalhar em equipe e, muitas vezes, cria a sensação de pertencer a uma comunidade". Em alguns cursos da Uane existem os fóruns temáticos, onde os alunos a partir de um tema interagem entre si e com os tutores, formando uma abrangente rede de conhecimento colaborativo, como cita a literatura.

Aluno - Conteúdo: esta interação se dá através da disponibilização dos fascículos no AVA, em formato digital e em formato PDF, para acesso pelos alunos. Em alguns cursos, esses mesmos fascículos, são impressos e enviados para o aluno pelos Correios e em outros cursos são encartados no Jornal O POVO gratuitamente. Para apoiar o estudo individualizado dos conteúdos, os alunos ainda contam com interações realizadas pelo tutor, que se utiliza do Ambiente Virtual de Aprendizagem com recursos síncronos e assíncronos para responder aos alunos no que tange ao domínio cognitivo do conteúdo.

Aluno - interfaces: é um tipo de interação que ocorre entre o aluno e a tecnologia, uma vez que esta é a mediadora de possibilidades de interação do aluno com o conteúdo, o professor, os tutores e outros alunos. Tendo-se em vista a riqueza de informações hoje disponível na internet, o aluno é incentivado a buscar outras possíveis fontes de saber, buscando trabalhar esses processos sob a orientação de tutores da FDR/Uane e em parceria com colegas de curso, compartilhando esses saberes com os demais. Assim, o design instrucional do curso leva em consideração estratégias que facilitem a aquisição das habilidades necessárias para participar adequadamente do curso, e, para tanto, confere-se atenção às interfaces homem-máquina na preparação e disponibilização das ferramentas de EaD.

Interação interpessoal: inclui as reflexões do aluno sobre o conteúdo e o próprio processo de aprendizado. Esse tipo de interação parte do pressuposto de que o aluno adulto tem seu senso crítico desenvolvido, o que lhe permite examinar, de uma perspectiva fora do seu ponto de vista, a sua evolução e o seu desenvolvimento ao longo do curso. Ele também deve ser capaz de pronunciar enunciados críticos sobre si mesmo, sem aceitar de forma automática suas próprias opiniões ou opiniões alheias.

Em alguns cursos da FDR/Uane, além das interações citadas acima, os alunos contam com a assídua participação do tutor a distância, que atua como elo entre os estudantes e os professores autores, e entre os estudantes e a instituição. Cumpre o papel de articulador das demandas formativas, de mediador do processo de ensino e de facilitador da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, fornecendo orientações com vistas a reforçar a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes e estimulando e motivando os alunos a interagir e a aprender.

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5. Estrutura Educacional à Disposição do Aluno

A configuração dos recursos educacionais disponibilizados nos cursos oferecidos na modalidade EaD, da Universidade Aberta do Nordeste, apresentam características de sincronicidade ou assincronismo.

A variedade de recursos parte do pressuposto de que o aluno obtem melhor proveito dos recursos quando possui maior familiariedade, mais interesse e/ou condições de acesso que lhe sejam mais favoráveis. Ademais, fomentar a convergência e o diálogo entre as mídias no processo de aquisição de ensino-aprendizagem amplia as possibilidades de estímulo pedagógico e reforça a aquisição do conhecimento.

Os cursos de educação a distância oferecidos pela Uane têm seu formato apoiado na estruturação dos materiais didáticos utilizados por todos os envolvidos no processo educacional. Esses materiais se transformam em importantes canais de comunicação entre estudantes, professores, tutores e coordenadores, a partir das diretrizes e princípios da proposta pedagógica do curso.

No modelo andragógico definido, a aprendizagem é responsabilidade compartilhada entre as partes envolvidas, criando um alinhamento com a maioria dos alunos que buscam independência e responsabilidade por aquilo que julgam ser importante aprender.

Os fundamentos pedagógicos que orientam a produção dos materiais didáticos visam uma ampla integração da teoria e prática, permitindo o desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares, levando-se em conta os conceitos de autonomia, investigação, trabalho cooperativo, estrutura dialógica, interatividade e capacidade crítica dos educadores e educandos.

Nos cursos da FDR/Uane são disponibilizados os seguintes recursos didáticos:

Material impresso: apresenta clareza de objetivos, facilitando não só a socialização dos saberes já produzidos, mas sendo um indutor no processo de construção de novos conhecimentos, bem como articulando de forma contextualizada a teoria com o mundo vivencial no qual está inserido o sujeito.

Vídeos: o uso dos recursos audiovisuais, especialmente o vídeo, amplia a capacidade de aprendizagem dos estudantes, bem como atua no sentido da manutenção dessas informações na memória por mais tempo. O vídeo apresenta múltiplas possibilidades pedagógicas e usos diversificados. No caso dos cursos da FDR/Uane, a modalidade mais usada é a videoaula, que trata-se de uma exposição sistematizada dos conteúdos, e em alguns cursos a reprodução de aulas presenciais através de webconference. Segundo Ferres (1996), essa modalidade se fundamenta na pedagogia do enquanto, ou seja, a aprendizagem se realiza enquanto o programa é exibido.

Encontros presenciais (esse ítem aplica-se somente a alguns tipos de cursos oferecidos pela FDR/Uane): o Decreto nº. 5.622/2005, em seu §1º, do artigo 1º explicita que:

A educação a distância se organiza segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para:
I - avaliações de estudantes;
II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;
III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente;
IV – atividades presenciais relacionadas ao ensino.

Nos cursos técnicos da FDR/Uane, os momentos presenciais totalizam 20% da carga horária do curso, conforme preconiza a Resolução CNE/CEB n°. 6/2012, para os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Aula Presencial/Webconference: é uma aula expositiva, em que o professor se conecta simultaneamente com todos os alunos e interage de modo virtual, por meio da tutoria online, permitindo que os alunos participem, contribuindo para a aprendizagem, esclarecendo dúvidas e indicando novas necessidades de aprendizagem ao longo do desenvolvimento do curso. O uso dos recursos audiovisuais amplia a capacidade de aprendizagem dos estudantes, bem como atua no sentido da manutenção dessas informações na memória por mais tempo.

Podcasts: são produzidos em formato de áudio, e disponibilizados no AVA do curso, podendo também ser disponibilizado em outros formatos para acesso por meio de telefonia móvel.

Apresentações em Power Point: um conjunto de aulas preparadas de acordo com os conteúdos abordados no curso.

Biblioteca Virtual: sobre os temas dos conteúdos, podendo ser disponibilizado em diversos formatos (PDF, HTML, links e vídeos).

Exercícios: no decorrer do curso são disponibilizados exercícios para que o aluno vá testando os seus conhecimentos e se familiarizando com o modelo de avaliação.

Chat: é uma atividade atrativa e interativa em que alunos, monitores e professores estabelecem uma comunicação por escrito, on-line. Sendo um canal de aprendizado, tirar dúvidas e interação.

Mensagem: permite a troca de informações entre alunos e tutores.

Fórum Temático: criado para discutir os assuntos apresentados no curso. Os alunos participam contribuindo para aprofundar a discussão sobre o tema em destaque.

Fórum de Notícias: local onde são colocadas as informações relevantes para o andamento do curso, chamam a atenção para calendários e datas importantes, dentre outras notícias.

Linhas telefônicas - Fax - Correio Eletrônico (e-mail): estão à disposição do aluno para informações, sugestões e dúvidas. Essas informações estão disponíveis de acordo com o tipo de curso no rodapé do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Secretaria do Curso: para atendimento das demandas acadêmicas e administrativas dos alunos, como solicitação de documentos, declarações, notas, etc.

Para um melhor aproveitamento do curso, conheça os recursos oferecidos pela FDR/Uane no Moodle, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).